ABSTRACT
O autor examina algumas características centrais ao mito do herói e do anti-herói nas esferas mitológica, antropológica e psicológica. Descreve algumas investigações pioneiras sobre os mitos que tentaram estabelecer se existe um padrão na vida dos diferentes heróis que possa ser considerado universal. Agrega a essas pesquisas pioneiras uma breve revisão da contribuição de Freud sobre o mito do herói e o consistente estudo de Balter sobre as características do herói e do anti-herói em três mitos da antiga Grécia Perseu, Jasão e Édipo a relação entre cada um deles e a ideologia matriarcal ou patriarcal que o herói representa. Ao final, identifica alguns desses atributos através da análise de um personagem do cinema, Blade Runner.
Subject(s)
Anthropology , Mythology , PsychoanalysisABSTRACT
O autor discorre a respeito de dois possíveis destinos da identificação projetiva excessiva: aquele cujo desfecho é a perda do self original e o mergulho em um estado regressivo de fantasias psicóticas, e outro que culmina com a elaboração das posições esquizoparanóide e depressiva e a reintegração das partes projetadas do self. O autor ilustra o primeiro destino com o filme Quero ser John Malkovich, dirigido por Spike Jonze, no qual o protagonista Craig encontra um portal que dá acesso à mente do ator. O segundo destino da identificação projetiva excessiva é ilustrado com o romance Se eu fosse você, utilizado por Klein em Sobre a identificação, de 1955, e com a análise que a autora faz do pacto com o diabo que permite que o protagonista, Fabian, invada corpos e mentes de outras pessoas.
ABSTRACT
Os autores apresentam uma possível abordagem terapêutica do trauma, a partir da compreensão de que a situação traumática rompe com a ordem estabelecida no aparelho mental e gera uma desorganização interna com a perda momentânea da capacidade de representação psíquica. A Psicoterapia de Orientação Analítica busca identificar o significado que o trauma adquire para cada paciente em particular, naquela situação particular. Cada indivíduo, com sua estrutura única, formada a partir de uma base biológica e de uma história específica, insere a experiência traumática em conexão com os objetos e relações objetais pré-existentes em seu mundo interno